E então Merlin disse, “Deixe que todos se sentem silenciosamente e não se mova, pois agora se inicia uma era de maravilhas, e você verá acontecimentos estranhos.”
- Sir Thomas Malory, The Acts of King Arthur and His Noble Knights.
Interessante como esses dias de chuva sempre me fazem sair de casa. Quarta-feira eu aproveitei a pouca chuva que nublava tudo e fui dar uma volta para colher trevos, desses de quatro folhas (um costume antigo). Acabei andando mais e comprando uma reedição de Sandman, do Neil Gaiman (dinheiro na mão de um duende é um problema... ¬¬”). Não é mais do que uma coletânea de quatros histórias curtas, mas que me deram uma certa nostalgia. Mas, em especial, reler Sonho de uma Noite de Verão, depois de tantos anos, acabou me dando o começo da idéia que eu precisava para fechar o enredo da Realejo (ou, ao menos, por hora será o bastante; só me resta decidir quem escolherei para interagir com esse novo NPC... ¬_¬).
O por quê desse post é mais um aviso. Não no sentido de ameaça... É mais um toque para chamar a atenção de alguns de vocês a um certo tipo de ação dentro do jogo. Bom, o nosso grupo possui três tipos de jogadores:
1. Existem aqueles que observam e agem politicamente e baseados mais em astúcia e negociação, usando os poderes com um certo “cuidado”. Esses jogadores geralmente examinam o oponente antes de decidir se vão eliminá-los ou não, o que seria o caso, a meu ver, dos personagens do Alan, do Frejat e da Jwen.
2. Também há aqueles de Natureza Impaciente e Comportamento Valente, que resolvem as coisas à moda antiga, através de intimidação e... bem, da arte da guerra. -__-/ Esse é o tipo de jogador mais comum e que me rende umas boas cenas de ação! ^^ He he he!! Aqui se enquadrariam os personagens do Victor, da Cecéu e metade dos personagens do John e do Lu.
3. O terceiro grupo é mais misto. Aqui eu coloco os jogadores que oscilam entre os dois grupos iniciais. É o tipo de personagem construído para o grupo 2, mas que age 70% do tempo como um personagem do grupo 1. Assim eu vejo os personagens do Pepe e a outra metade dos personagens do Lu e do John.
Eu, particularmente, gosto mais do grupo 1, mas geralmente jogo como um representante do grupo 3. No entanto, esse post não é para expor a minha opinião pessoal. ¬¬ A questão é mais sobre umas decisões que eu tomei ontem sobre alguns NPC´s. Então, eu queria chamar a atenção de vocês (especialmente para aqueles que agem no grupo 2) para umas coisas. Cuidado com o ímpeto impensado em ações de batalha. Ou melhor, cuidado quando PROVOCAREM ações de batalha. ¬¬ Nada contra. Não é segredo que eu mesma adore uma boa cena de pancadaria. Apenas estou chamando a atenção para que sejam mais perspicazes não com os NPC´s, mas com as próprias personagens de vocês.
Exemplo (da única cena que ocorreu até agora):
Victor, vou usar você como exemplo, pois foi o que mais se envolveu com a cena até agora, ok? Isso NÃO É um puxão-de-orelha. ¬¬” Bom, na cena de Lacrimos e Larza contra aqueles meus três NPC´s, eu mencionei várias vezes que, quando vocês se aproximavam deles, estavam perdendo vitalidade. Eu estava apresentando os NPC´s e mostrando o tipo de poder com que vocês vão ter de lidar daqui para frente. Por conta disso, não apliquei a regra de penalidade de dados, mas gostaria de lembrar que, quando Lacrimos caiu por cima daquele rapaz loiro, que estava segurando-o pelo braço, a personagem do Victor já estava em Aleijado. A sua penalidade seria de -5 dados, o que lhe causaria bons problemas para sair da “chave de braço” do rapaz. Ficando tão perto desse NPC mais um único turno, Lacrimos cairia para Incapacitado, o que cancelaria todas as suas ações e, logo em seguida, excluiria esse personagem do jogo! XD
Se esse post é um clássico aviso de “cuidado com o NPC que é mais forte do que você”? Claro que não. Até mesmo porque, nenhum daqueles três eram NPC´s de peso; simplesmente o “poder” deles afeta diretamente um dos pontos fracos de vocês. Mas eles não eram tão fortes assim. Apenas perigosos, mas não superiores. Esse post é mais sobre “tente entender a trama”. Vamos colocar assim: se Lacrimos e Larza tivessem matado os três NPC´s logo na primeira cena, como vocês chegariam até o real inimigo? Tipo, como vão descobrir sobre quem estão enfrentando, se vocês “matam” todas as “pistas”? ¬¬”
Entenderam o pensamento que eu queria passar? A trama dessa crônica é mais uma questão de “encerrar a história”. A jogada de poder entre a Camarilla e o Sabá (que vai acabar sendo o tema principal) é apenas conseqüência do que ficou da crônica do Pepe. Assim, lá vai a minha primeira dica: o inimigo maior de vocês também é uma CONSEQÜÊNCIA da Admirável Mundo Novo. Esse inimigo representa mais perigo para vocês do que a própria Camarilla ou o próprio Sabá, dependendo do lado que sua personagem escolheu. E a principal carta que eles têm na mão (e que é uma vantagem que a Camarilla e o Sabá não possuem) é que eles sabem sobre vocês, mas as personagens de vocês estão longe de saber sobre eles (quando eu disse que ter umas das personagens da Realejo Reload ou da Admirável Mundo Novo como Mentor era uma boa idéia, eu falava sério). Então, minhas crianças impetuosas, saibam ver as pistas quando eu as coloco em jogo. De repente, aquele cadáver que você deixou na estrada com o pescoço aberto era a peça que faltava para sua personagem entender o que está acontecendo. E você nem deu tempo para o cara falar... Tsc, tsc... Ù_U Que feio...! ¬¬
Apesar de tudo, eu me lembro que o personagem do D pegou a carteira da minha NPC antes de abandonar o corpo ali no meio da rua. Isso vai servir de começo para vocês por enquanto. ^^ He he he!!!
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R.P.G. hoje, na biblioteca. Espero quenão chova demais... U_U
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